sexta-feira, 24 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

72º Aniversário (Almoço Comemorativo)

Casa do Povo festejou
72 anos de existência.

O dia era de festa e os associados marcaram presença em grande número para participar no almoço comemorativo dos 72 anos da colectividade pinheirense. A estes associou-se o vice-presidente do Município, Mário Loureiro e o presidente da Junta de Freguesia, António Santos.
A ementa agradou a todos e serviu de mote ao convívio que decorreu num ambiente de confraternização.
Em breves palavras, o novo presidente da Direcção da Casa do Povo, agradeceu a todos os sócios e amigos que contribuíram para a realização da iniciativa.
No convívio foi também guardado um minuto de silêncio em memória de todos os sócios já falecidos.
António Santos, prosseguiu os discursos e começou por dar os parabéns à nova Direcção e apelou à união dos pinheirenses, «temos aqui uma casa do poco que está um pouco degradada, a união faz a força, devemo-nos empenhar nesta casa que é uma das mais valias de Pinheiro de Coja». O autarca como é seu apanágio não prometeu coisas que depois não pode fazer mas garantiu «o apoio da junta».
Mário Loureiro felicitou a colectividade pela passagem do 72.º aniversário e, elogiou o trabalho de todos os que passaram por aquela casa, «todos se empenharam e trabalharam se isso não tivesse acontecido, teria sido mais uma daquelas que encerrava portas».

Em relação às condições do edifício que necessita de obras de beneficiação, o vice-presidente referiu que a autarquia tem feito esforços no sentido de arranjar apoios para o projecto junto de entidades, nomeadamente da Segurança Social, e frisou que este terá o apoio do município, «da nossa parte têm o apoio, tudo faremos para que isso aconteça».
No que toca ao ATL, sublinhou que se trata de uma valência importante para a localidade, pese embora o futuro passe pelos centros educativos, e abordou a questão do encerramento da escola local, apelando à compreensão da comunidade, «temos de acompanhar os tempos e as políticas», referiu, acrescentando no entanto que «enquanto o ATL puder funcionar é bom que isso aconteça».
Loureiro endereçou ainda uma palavra a todos os que organizaram o almoço, das senhoras, aos jovens e aos elementos do rancho, pela forma «empenhada e interessada» com que colaboraram na iniciativa.

Excerto retirado do Jornal de Tábua, edição número 824

Novos Corpos Gerentes tomaram posse a 08 de Janeiro de 2010

ASSEMBLEIA GERAL
Presidente da Mesa: Fernando Manuel Pereira Conceição
1.º Secretário: João Manuel Gil Santos
2.º Secretário: Jorge Manuel Fonseca Simões

DIRECÇÃO
Presidente: Bruno Gonçalo Gil Santos
Vice Presidente: Lídia Pereira Carvalho Alves
Secretário: Lícinia Pinto Fernandes Pinheiro
Tesoureiro: Paula Cristina Gil Santos
Vogal: João Manuel Oliveira Rodrigues
1.º Suplente: José Dias Antunes
2.º Suplente: Joaquim Gil Brito
3.º Suplente: Paulo Jorge Antunes Garcia
4.º Suplente: José Gil
5.º Suplente: José Carlos Carvalho Brito

CONSELHO FISCAL
Presidente: António Alves dos Santos
1.º Vogal: António Rodrigues Coelho
2.º Vogal: António Manuel Freire da Costa
1.º Suplente: José Carlos Afonso Neves Marques
2.º Suplente: António José Lourenço Antunes
3.º Suplente: Maria Adelaide Vicente Antunes

domingo, 1 de novembro de 2009

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MAPA DO CONCELHO DE TÁBUA

terça-feira, 25 de novembro de 2008




Associação Recreativa, Cultural e
de Fomento Social
Cont. Pessoa Colectiva: 500969396

3420-192 PINHEIRO DE COJA
TÁBUA



Pinheiro de Côja…terra rural

Situação geográfica, constituição, origens, população e meios de subsistência.

Pinheiro de Côja ocupa a área de sensivelmente 12,3 Km quadrados e é composta pelas localidades de Venda do Porco, Bogalhas e Pinheiro de Côja.
Delimitam-na as suas congéneres Meda de Mouros, Mouronho, Espariz, S. João da Boavista e terras dos concelhos de Arganil e de Oliveira do Hospital.
Presume-se que num passado muito remoto, o território de Pinheiro de Coja, tenha pertencido à “vila” de Espariz. Posteriormente foi anexada à paróquia de Coja, quando também foi instituída como paróquia.
Nos séculos XIV e XV foi criado um concelho, do qual Espariz fazia parte e todos os seus privilégios foram cedidos ao de Pinheiro de Coja, a qual concedeu foral a 12 de Setembro de 1514. O concelho era ainda constituído pelas povoações do concelho de Carragosela, Benfeita, Casais, Póvoa do Enxendro e Póvoa do Salgueiro.
Em 1834 o referido concelho foi extinto, tendo depois passado a fazer parte do concelho de Coja que foi igualmente extinto em 1853, passando depois para o de Arganil.
A 24 de Outubro de 1855 a freguesia de Pinheiro de Coja foi integrada no concelho de Tábua, onde permanece até aos dias de hoje.
O topónimo Pinheiro de Coja é um composto, do qual a palavra “coja” tem origem no topónimo latino tardio “cogia”, que é supostamente de origem pré-romana.
Em termos populacionais, tal como tantas outras freguesias, tem sofrido diversas oscilações.
Assim, no ano 1801 nela habitavam 362 pessoas; já em 1849 verificou-se um aumento considerável de habitantes passando para 513; em 1991 totalizava 448 e mais recentemente, segundo os últimos censos baixou de novo para os 372 residentes. Com o solo bastante acidentado a freguesia de Pinheiro de Coja encontra-se rodeada das Serras da Estrela e da Lousã; as suas habitações são maioritariamente construídas com base na lousa ou xisto, matéria-prima abundante na região.
No âmbito económico, o sector primário representa a principal fonte de riqueza da freguesia. A agricultura é praticada pela maior parte da população apesar de ser apenas de subsistência, devido à estagnação em que esta actividade se encontra.
O sector secundário não tem na freguesia expressão alguma e no que se refere ao terciário estão ali representados apenas os serviços mínimos que asseguram as necessidades da população.


Património cultural e religioso

Tem como orago S. Tiago, venerado na Igreja Paroquial, numa imagem de pedra renascentista. Segundo apurámos, o santuário sofreu remodelações no século XVIII, muito embora o seu arco cruzeiro e baptistérico possuam vestígios do século XVI e da torre ter sido reconstruída já no século XX.
A capela de Santo Cristo situada fora da povoação, junto ao cemitério, data do século XIX, possui diversas cantarias na porta e postigos laterais decorados com elementos de frontão quebrado que enrolam no centro.
A capela das Almas, na Venda do Porco, é uma pequena construção quadrada com uma cruz no seu interior datada de 1794. O realce vai para as suas pinturas de conchegados setecentistas que decoram as suas paredes.
Da capela de Santo Ovídio em Pinheiro de Coja, destaca-se a imagem do santo que era invocado para os males dos ouvidos.
A de Nossa Senhora da Graça, nas Bogalhas, data de 1893, no entanto foi transferida, presume-se que já no século XX, do Largo de Nossa Senhora da Graça para a Rua José Valentim e Rua da Capela.

Usos, costumes, lendas e tradições

A freguesia de Pinheiro de Coja é muito rica em tradições. Até ao século XIII nada se sabe dela sendo mesmo possível que não existisse.
Um dos valores relevantes da Freguesia de Pinheiro de Coja é a expressividade religiosa do seu povo que se manifesta na realização de festas e romarias em homenagem dos seus santos devotos.
É a festa de Santo Cristo que se realiza no mês de Agosto a tradição de maior relevo que atrai não só os locais como também as populações vizinhas, assim como os filhos da terra emigrados nos mais diversos pontos do mundo, sem esquecer a de Nossa Senhora da Graça, nas Bogalhas, realizada no mês de Julho.

Também as feiras anuais de S. Tiago, realizadas a 25 de Julho e a de Santo Cristo em Fevereiro, fazem parte das tradições do povo pinheirense.

Uma das formas lúdicas e de convívio executadas pelos populares de Pinheiro de Coja eram os jogos tradicionais, praticados nas horas de lazer como forma de ocupar os seus tempos livres. Destacam-se os jogos da malha, pião e sueca (cartas).


Gastronomia e artesanato

No que toca à gastronomia, é o cartão de visita não só desta como de todas as regiões do país e do mundo, e é através dela que se descobrem os saberes e os sabores de cada lar.
Em Pinheiro de Coja os pratos típicos são o cabrito assado, a chanfana, a tiborna de bacalhau, os torresmos e o queijo da serra.
Na confeitaria o destaque vai para a tigelada e para o pão-de-ló.
O artesanato típico da freguesia é uma arte que traduz os valores da cultura tradicional, que tende a desaparecer.
As obreiras de Pinheiro de Coja dedicavam o seu tempo e manifestavam a sua criatividade através da manufactura de bainhas abertas. Estes trabalhos são magníficas obras de arte e portanto, o resultado do talento dos dedos das artesãs da freguesia, grande parte das vezes associados ou a contemplar, bordados ou trabalhos em renda.

Colectividades

Na freguesia existiram instituições que o tempo não apgou da memória dos habitantes da frequesia.
Mantêm-se em actividade a Casa do Povo de Pinheiro de Coja – Associação Recreativa, Cultural e de Fomento Social fundada em 1938 que levou a efeito, ao longo dos tempo, inúmeras actividades de carácter cultural e recreativo.
Ali funcionaram um grupo de teatro, uma escola de música e uma tuna restando, actualmente, o rancho folclórico.
Na vertente social, a instituição tem a funcionar um ATL e “na manga” há já alguns anos, a construção de um Centro de Dia e Apoio Domiciliário.
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinheiro de Coja cuja fundação remonta ao ano de 1943 e estáregistado no INATEL desde 1989, tem sido ao longo dos anos um mecanismo de divulgação dos valores etnográficos da região em que se encontra inserido.
Participa em diversos festivais, festas e romarias em que dá a conhecer como se cantava e dançava no século passado.
Aproximadamente com quarenta elementos, fazem parte do seu repertório as modas de roda. Os trajes dão a conhecer as principais profissões de então, maioritariamente ligados à agricultura e também aos dias de festa, trajes domingueiros e de noivos.